segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O meu estágio - 2ª parte

Tal como este post tem 2 partes também posso dividir o meu estágio na Câmara de Oliveira de Azeméis em 2 partes.

Não sei precisar se foi no fim do ano ou no princípio que mudei de sitio, aliás foi a secção toda de onde eu fazia parte que mudou-se para outro gabinete. E aí sim, essa mudança foi benéfica, gostei muito.

Fiquei à beira dos meus colegas, embora separado por uma porta, tive um computador melhor que me permitia fazer tudo sozinho sem ter de pedir material à Catarina e ao mesmo tempo valorizar o meu trabalho pois tive de trabalhar com imagem e áudio, o que não tinha possibilidade de fazer no outro computador.
E também teve um pormenor que nunca disse a ninguém mas que achei interessante. Como disse, também trabalhei com áudio, logo tinha colunas, e, então a primeira vez que fui para lá, estava a dar rádio e a Catarina disse-me para ouvir o que quisesse enquanto estava a trabalhar, mas como cheguei e estava na RFM deixei estar e ouvi até ao fim do estágio. Por um simples facto, é que lembrei-me de quando estagiei na Voz de Azeméis, também ouvia lá a RFM, recordei-me muitas vezes de momentos que passei lá…

O mais benéfico que aconteceu em ter mudado de sítio foi a aproximação que eu fiquei com os meus colegas. Embora eu tivesse ficado numa sala e eles noutra, foi totalmente diferente do que a “primeira parte” do estagio, pois deu para estar mais vezes com eles (todos os dias), conviver mais com eles, falar, até que por fim quase que já estavam habituados comigo no sentido da fala, acredito que se fosse todo o estágio assim eles ficavam a perceber-me bem e tudo mais que poderia ganhar com o convívio.
Quando uma colega minha, também estagiária, fez anos é que senti-me finalmente bem e integrado pelo simples facto de a Catarina me dar o bolo na boca. Eu sabia que estava bem lá e que ninguém olhava-me “de lado” por estar lá um deficiente a estagiar e fazer parte da equipa (acho eu), mas pelo simples facto de ter tido um momento de convívio e de a Catarina me ter dado o bolo sem qualquer tipo de preconceito, aparente, senti-me bem como se tivesse entre amigos.

Há um episódio que eu vivi durante o estágio mas sem importância nenhuma que quero partilhar porque achei “interessante”, fruto da minha imaginação...
Quando estava a caminhar para o fim o estágio e como tinha ainda horas para completar o estágio eu ia de manha e de tarde pois já tinham acabado as aulas, então um dia, para ganhar mais uma hora decidi que ia almoçar à escola e assim foi.
Disse à Catarina que nesse dia ia almoçar á escola, e então chegou a hora do almoço e fui ter com ela para ir levar-me ao elevador porque dessa vez eu fui sem motorista.
Pelo caminho a minha imaginação parece que se tornou realidade porque ao longo do caminho ia a imaginar o que já tinha pensado algumas vezes para o caso de poder ficar lá após o estágio a trabalhar. Naquele dia imaginei que era mesmo um funcionário da câmara a sair para o almoço como outro qualquer, que ia ao restaurante almoçar, neste caso era a escola, mas também pensei ou imaginei nesse pormenor que passava por escolher um restaurante certo e pedir a alguém desse restaurante, ou não, para me dar o almoço, como fiz na escola em que cheguei lá e pedi para me darem o almoço, e no fim do almoço voltei para a câmara.
Por acaso fiquei contente com esse momento…

Com a mudança de sítio também houve uma mudança de colegas pois vieram mais dois para a minha secção.
Primeiramente foi o Luís que veio trabalhar para lá, o Luís é meu vizinho e para além do Paulo ele era o que me conhecia melhor portanto seria bom para a minha, ainda mais, integração no grupo de trabalho que estava inserido, pensava eu. Fiquei um pouco desiludido com a visão dele sobre mim, pensava que me conhecia melhor até porque encontravam os e encontramos muitas vezes na tasca, mas foi um pouco diferente do que eu estava á espera porque principalmente no principio tratou-me com algum “cuidado” a mais, ou seja vi que ele não me via como eu pensava, como um gajo normal e etc…
Depois veio uma estagiária, pensei que iria ter oportunidade de conhecer uma colega ou uma amiga nova, como aconteceu durante toda a escola. Mas não foi bem assim. Como eu estava à espera, no princípio a Tânia olhava para mim como é costume e estou farto de falar aqui no blog. Mas esperava que ao longo do tempo que tanto ela como eu nos começássemos a conhecer melhor, a entender-me me melhor e até que poêssemos criar uma relação como tinha com as minhas colegas da escola, tal quase não aconteceu. Quase que não falávamos um para o outro, também foi um pouco por minha causa porque quando ela veio para a minha beira tive uma reacção um pouco inexplicável que não vale a pena falar, mas ao longo do tempo fomos nos conhecendo melhor só que não houve aquele relacionamento que pensava que ia haver entre colegas da mesma idade… tudo isto mais uma vez por causa da fala.

De resto só tenho de agradecer às pessoas que conviveram comigo durante o estágio em que não referi aqui, principalmente a Daniela e o Altino que na “segunda parte” do estágio foram “mais” colegas pois tivemos oportunidade de estar mais vezes junto e conhecermos-mos melhor.
Também só quero referir só mais uma coisa que me deixou orgulhoso e contente que foi o facto de eu ter participado em algumas reuniões que se realizavam para planear o trabalho para a semana toda, uma coisa de nada que me deixou orgulhoso…

E dizer que tive realmente pena de não ter podido ficar lá empregado, não só pelo emprego em si mas também mais uma vez pelas excelentes pessoas e amigos que fiz lá.

Agora que descrevi o meu estagio…. Alguém podia dar-me uma hipótese de trabalho, pois estou cansado de estar em casa..,.
(desabafo)

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