O meu ano de 2009

O ano 2009 está a acabar.

Posso dizer que este ano não foi feliz. Por varias razoes, não tive nenhuma namorada nem parecido, os amigos, a escola, enfim entre outras coisas quase banais que pessoas normais têm e etc..

Também tive alguns momentos de felicidade como por exemplo o primeiro aniversário do meu jornal, em que dei várias entrevistas a jornais e revistas, na verdade é o único momento que me lembre que estive feliz.

O ano 2009 foi talvez o pior ano da minha vida, pois ao longo do ano foi fazendo algumas asneiras e algumas graves (sim, eu também faço asneiras, não sou nenhum santo como a maior parte pensa), nunca pensei em fazer o que fiz, estou a falar das asneiras graves, o que vale é ninguém soube e eu continuo o mesmo de sempre.

Este ano foi marcado por duas coisas fundamentais, uma é a questão dos amigos e a outra não vou dizer directamente, vou tentar falar ‘abstractamente’.

Neste ano foi a ‘revolução’ total dos meus amigos, pois tiraram carta de condução. Esse foi o factor mais importante para eu ficar sem quase amigos nenhuns, até foi essa a razão que eu criei este blog. Este ano mais que nunca conheci o que é a solidão, não ter amigos.

A outra coisa que falei é complicado falar disso. Pois faz parte das minhas asneiras graves.

Agora envergonho-me e arrependo-me do que fiz, mas digo, infelizmente digo que se pudesse fazer o que fiz, hoje, fazia outra vez apesar de magoar pessoas que nada tem a ver comigo, hoje fazia o mesmo.

O desespero, se calhar foi o que me fez fazer isso, ninguém dá por isso que talvez esteja desesperado, mas infelizmente acho que estou. Não vou falar mais sobre este assunto porque não quero que ninguém saiba de que estou a falar.

2009 também foi positivo. Comecei a minha carreira no boccia, ganhei algumas medalhas e foi uma experiencia muito boa para mim.

Também conheci ou fiquei a conhecer melhor pessoas, foram vários tipos de pessoas, desde pessoas que nunca mais vou esquecer, pessoas que me deram oportunidade de conhecer um pouco mais a vida social.

Como não podia deixar de ser vou falar sobre amor.

Neste ano como os outros deu para eu sonhar e não passar disso.

Foi este ano que consegui esquecer ‘a mulher da minha vida’, mas para sempre vai estar no meu coração.

Quase no princípio do ano, uma miúda especial atravessou-se no meu caminho. Foi ela que me ajudou a esquecer o passado. Essa miúda foi especial e continua a ser. Gostei dela, com ela pensei que ia ter finalmente o que mais desejo, amor. Infelizmente tudo não passou de um sonho, ela era tudo o que eu, deficiente, precisava.

Já neste ano lectivo eu surpreendi-me a mim próprio, pois conheci várias miúdas. Nessas miúdas houve uma que me despertou interesse e disse lhe passado pouco tempo de eu a conhecer, o que não era normal em mim. Mas na verdade não consegui ter mesmo amor verdadeiro por ela e durou pouco tempo.

Agora no fim do ano também aconteceu uma coisa idêntica e na verdade até foi muito rápido, não sei o que vai acontecer…

Infelizmente a nível desportivo não tenho muita coisa a dizer. O Benfica não ganhou nada. Mas tive oportunidade de ir ao estádio da Luz ver uma mão cheia de golos. Adorei.

Foi assim o meu ano de 2009 que acaba hoje….

Bom 2010!

Bebedeiras para recordar os bons velhos tempos

Depois de uns meses sem escrever estou de volta.

Hoje vou falar de dois episódios que já aconteceram há algum tempo, mas que eu sempre quis falar.

Eu como uma pessoa também como e bebo. Infelizmente para beber tem de ser por uma palhinha.

Sou jovem e como todos jovens bebo álcool, mais propriamente cerveja. As pessoas que não me conhecem ou que não estão habituadas a ver-me a beber cerveja por uma palhinha, ficam espantadas. Ou pelo simples facto de verem um deficiente a beber cerveja, ou porque acham k vou ficar logo bêbado por estar a beber por palhinha e etc... só quero dizer as pessoas que não é nada disso que pensam... Bebo como posso e não quero que me olhem de forma diferente.

Isto foi só um à parte.

Eu em Setembro foi convidado para o aniversário de um amigo meu daqui. Curiosamente o 'menos' amigo.

Então já estava a prever como ia ser. Resumidamente no jantar fiquei um pouco à parte deles, praticamente ninguém ajudou-me como estava habituado. Mas pronto, infelizmente é assim e já estou habituado.

Só falava para mim para perguntar se queria mais cerveja, para as pessoas ficarem a saber que eu bebo cerveja como água. Enfim para me pôr abaixo.

Mas pronto, foi assim, deu para me habituar.

Curiosamente nesse dia havia festa perto. Fomos até lá a pé, já com algumas cervejas.

Ao longo da noite fomos bebendo, era cada um a pagar uma rodada. E então tinha que fazer efeito.

A certa altura comecei a sentir-me bem, falávamos uns com os outros, tratavam-me como um gaio normal e não com aquela indiferença. Recordei aqueles velhos tempos em que eu era um deles, fazia quase tudo o que eles faziam, até puseram-me a urinar, que ultimamente é impossível e também admito que é complicado e eles sabem porquê.

Naquela bebemos bem, divertimo-nos, e, eu por momentos até pensei que a situação ia se compor.

Mas foi naquela noite...

Passado umas semanas fomos ver o Benfica a Lisboa de autocarro.

Aí também me senti bem. Também recordei os bons velhos tempos.

Fartei-me de rir com eles no autocarro, nas paragens também fomos como um grupo de amigos como eu gostava de ter.

Também bebemos, divertimo-nos, aquela viagem foi boa para mim, não só pelo facto de ir ver o meu clube ao vivo mas também para ver os amigos que eu tenho.

O certo é que vi alguns aspectos que me chamou a atenção.

O aspecto que eu acho mais importante é o que eu tenho falado aqui, ''amigos verdadeiros''.

A certa altura surgiu a possibilidade de eu estar com jogadores do Benfica. Aí é que deu para ver. Que quando eu sirvo para alguma coisa não me faltam amigos.

Quando souberam que eu podia estar com jogadores, mudaram de atitude comigo, pareciam que eram os meus melhores amigos, diziam que se desse para ir com os amigos era bom, que gostavam, queriam ir comigo. Eu até nem me importava que fossem, podia ser mudasses de atitude comigo.

Já sabia que era assim, mas vi, senti, que só sirvo para 'interesses' para alguns.

Nestas histórias também percebi uma coisa: praticamente não tenho amigos totalmente herdeiros porque dou trabalho!

Ou seja na primeira história fomos A PÉ, e na segunda DE AUTOCARRO. Se fossem verdadeiros não se importavam de me levarem a sair à noite com os carros, eu dou trabalho, infelizmente. Se tivesse amigos verdadeiros isso era uma pequena barreira.

De qualquer forma gostei de viver estes episódios nem que seja só um dia.

Agora... tudo voltou à normalidade.

Quase que nem falam comigo.

Quando falam é com algum interesse.

Não me dizem coisas importantes, como alguém sair fora do país e só saber depois da hora.

Não se juntam comigo para estrear um carro novo.

Etc.

É assim...