segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bebedeiras para recordar os bons velhos tempos

Depois de uns meses sem escrever estou de volta.

Hoje vou falar de dois episódios que já aconteceram há algum tempo, mas que eu sempre quis falar.

Eu como uma pessoa também como e bebo. Infelizmente para beber tem de ser por uma palhinha.

Sou jovem e como todos jovens bebo álcool, mais propriamente cerveja. As pessoas que não me conhecem ou que não estão habituadas a ver-me a beber cerveja por uma palhinha, ficam espantadas. Ou pelo simples facto de verem um deficiente a beber cerveja, ou porque acham k vou ficar logo bêbado por estar a beber por palhinha e etc... só quero dizer as pessoas que não é nada disso que pensam... Bebo como posso e não quero que me olhem de forma diferente.

Isto foi só um à parte.

Eu em Setembro foi convidado para o aniversário de um amigo meu daqui. Curiosamente o 'menos' amigo.

Então já estava a prever como ia ser. Resumidamente no jantar fiquei um pouco à parte deles, praticamente ninguém ajudou-me como estava habituado. Mas pronto, infelizmente é assim e já estou habituado.

Só falava para mim para perguntar se queria mais cerveja, para as pessoas ficarem a saber que eu bebo cerveja como água. Enfim para me pôr abaixo.

Mas pronto, foi assim, deu para me habituar.

Curiosamente nesse dia havia festa perto. Fomos até lá a pé, já com algumas cervejas.

Ao longo da noite fomos bebendo, era cada um a pagar uma rodada. E então tinha que fazer efeito.

A certa altura comecei a sentir-me bem, falávamos uns com os outros, tratavam-me como um gaio normal e não com aquela indiferença. Recordei aqueles velhos tempos em que eu era um deles, fazia quase tudo o que eles faziam, até puseram-me a urinar, que ultimamente é impossível e também admito que é complicado e eles sabem porquê.

Naquela bebemos bem, divertimo-nos, e, eu por momentos até pensei que a situação ia se compor.

Mas foi naquela noite...

Passado umas semanas fomos ver o Benfica a Lisboa de autocarro.

Aí também me senti bem. Também recordei os bons velhos tempos.

Fartei-me de rir com eles no autocarro, nas paragens também fomos como um grupo de amigos como eu gostava de ter.

Também bebemos, divertimo-nos, aquela viagem foi boa para mim, não só pelo facto de ir ver o meu clube ao vivo mas também para ver os amigos que eu tenho.

O certo é que vi alguns aspectos que me chamou a atenção.

O aspecto que eu acho mais importante é o que eu tenho falado aqui, ''amigos verdadeiros''.

A certa altura surgiu a possibilidade de eu estar com jogadores do Benfica. Aí é que deu para ver. Que quando eu sirvo para alguma coisa não me faltam amigos.

Quando souberam que eu podia estar com jogadores, mudaram de atitude comigo, pareciam que eram os meus melhores amigos, diziam que se desse para ir com os amigos era bom, que gostavam, queriam ir comigo. Eu até nem me importava que fossem, podia ser mudasses de atitude comigo.

Já sabia que era assim, mas vi, senti, que só sirvo para 'interesses' para alguns.

Nestas histórias também percebi uma coisa: praticamente não tenho amigos totalmente herdeiros porque dou trabalho!

Ou seja na primeira história fomos A PÉ, e na segunda DE AUTOCARRO. Se fossem verdadeiros não se importavam de me levarem a sair à noite com os carros, eu dou trabalho, infelizmente. Se tivesse amigos verdadeiros isso era uma pequena barreira.

De qualquer forma gostei de viver estes episódios nem que seja só um dia.

Agora... tudo voltou à normalidade.

Quase que nem falam comigo.

Quando falam é com algum interesse.

Não me dizem coisas importantes, como alguém sair fora do país e só saber depois da hora.

Não se juntam comigo para estrear um carro novo.

Etc.

É assim...

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